5 Forças de Porter: O Que São e Como Usá-las no Seu Negócio?

Olá, seja bem-vindo mais uma vez ao blog da Chli. Hoje vamos falar das 5 forças de Porter, como usá-las no seu negócio e até alguns exemplos práticos. Vamos lá.

Primeiramente, quem é esse Porter? Michael Porter é professor na Harvard Business School, fundador da consultoria do Monitor Group e uma referência indiscutível no mundo do marketing.

Foi ele quem desenvolveu a ideia das 5 forças para analisar a capacidade de uma organização para satisfazer os seus clientes e, ao mesmo tempo, obter lucro em um contexto determinado. Parece uma questão simples, mas muitas vezes as ideias geniais são assim, fáceis de formular.

Podemos entender as 5 forças competitivas de Porter como uma guia para produzir um diagnóstico do estado atual de uma empresa ou mesmo para avaliar se as condições são propícias para um novo negócio.

Mas, então:

 

Quais são as 5 forças de Porter?

Forcas Porter 2

As forças competitivas de Porter são:

Ameaça de produtos substitutos

Você pode estar focando a sua estratégia nos seus concorrentes diretos, aqueles que vendem o mesmo que você, mas um outro tipo de produto ou serviço diferente, mas relacionado, pode estar atraindo os seus potenciais clientes.

Há vários exemplos de produtos diferentes disputando o mesmo mercado: cervejarias e bares podem concorrer com restaurantes, refrigerantes e sucos com o mercado de água engarrafada, os tablets e smartphones poder ficar com uma fatia do setor das laptops e notebooks, etc.

 

Ameaça de entrada de novos concorrentes

Essa é uma ameaça particularmente forte no setor das tecnologias da informação e comunicação, porque é um mercado muito dinâmico, em constante crescimento e evolução, permitindo desenvolvimentos que abrem as portas não só para novas funções, produtos e serviços, como também para novos jogadores e potenciais concorrentes.

O campo da inovação tecnológica é um espaço sempre ameaçado pela entrada de novos concorrentes. Muitas startups morrem no caminho por não terem analisado bem a lucratividade do setor, o crescimento do mercado, os fatores macroeconômicos e outras variáveis que configuram a segunda ameaça descrita pelo Porter.

 

Poder de negociação dos clientes

A terceira das forças de Michael Porter tem a ver com a famosa lei da oferta e demanda, mas também podem acontecer situações particulares com incidência no mercado. Geralmente, o poder de negociação dos clientes está associado ao poder decisão e pressão dos consumidores.

Se em uma cidade pequena existem muitas academias e poucos interessados, os donos desses negócios estarão em uma situação de inferioridade na hora da negociação com os potenciais clientes, porque precisam deles para sobreviver.

Se, pelo contrário, houver muitos clientes potenciais e pouca oferta, o poder de negociação dos clientes se verá diminuído.

Fatos especiais como legislação favorável aos consumidores também podem influenciar o poder de negociação dos clientes.

 

Poder de negociação dos fornecedores

Para analisar o poder de negociação dos fornecedores, podemos nos basear na força descrita anteriormente. Neste caso, o poder dependerá do tamanho do fornecedor no seu mercado e do lugar que ele ocupa nele.

Se você produz equipamento médico e precisa de uma matéria-prima que é comercializada por uma única empresa, você estará perante uma situação monopólica na qual o fornecedor desse insumo-chave.

Essa força de Porter nos ajuda a entender o nível de dependência da nossa empresa em relação aos fornecedores e, portanto, mensurar o grau da ameaça para desenhar tácticas de contingência.

 

Rivalidade entre os concorrentes

A última força do Porter faz referência à competitividade do mercado. A rentabilidade dos mercados mais competitivos é maior, mas os riscos também, pois a margem de lucro é reduzida.

A alta competitividade no mercado tem aspectos bons e maus. Uma consequência positiva é a aposta pela inovação, a criatividade e o pensamento disruptivo nos mercados muito competitivos. Um risco é a tendência ao corte de gastos para ganhar competitividade, o que pode gerar redução de funcionários, sobrecarga de trabalho e outras ameaças internas.

O mercado mobile é, sem dúvida, um dos mais competitivos hoje, envolvendo até situações de tensão entre Estados, como os recentes casos das empresas chinesas banidas nos Estados Unidos e a subsequente guerra comercial com a China.

Como usar as forças de Porter no seu negócio?

 

Para enfrentar a ameaça dos produtos substitutos, uma boa estratégia é focar no diferencial do seu produto e na experiência superior que ele oferece aos usuários e que não é igualada por nenhum outro concorrente.

Uma parceria com influencers no Instagram, por exemplo, junto com a otimização da sua loja virtual podem ser bons passos para diminuir o peso dessa ameaça.

Não tem como evitar a entrada de novos concorrentes no seu setor em um contexto de livre mercado. Portanto, você só pode assumir uma atitude táctica inteligente. Como? Antecipe-se à chegada desses novos jogadores e invista em inovação.

Mantenha-se informado, procure os profissionais que sabem mais do que você e procure estabelecer uma boa presença digital para garantir a reputação online da sua marca como uma fonte relevante e confiável.

Aplique técnicas de SEO para se manter no topo do Google e para que seja mais difícil para os novos concorrentes tirar a sua fatia do mercado.

Se o poder de negociação dos clientes é muito forte no seu segmento do mercado, graças a uma oferta alta de serviços ou produtos semelhantes, uma boa estratégia pode ser engajar os seus usuários com um alto nível de comunicação nas redes sociais.

Responder aos clientes faz com que eles sintam que a empresa realmente os escuta/lê e facilitará o processo de aquisição e conversão de leads, se combinarmos essa atitude dialoguista junto com outras estratégias, como a aplicação de técnicas de SEO local no caso de lojas físicas.

Para contrarrestar o poder de negociação dos fornecedores em situação de vantagem, é importante ter feito previamente estudos de impacto e planejamentos táticos para evitar chegar a uma situação de dependência extrema.

Acordos, alianças e parcerias entre empresas são formas de se proteger dos poderes abusivos de fornecedores monopólicos. Outra opção válida é pressionar os Estados para atuarem em favor das indústrias afetadas.

Como já dissemos, apostar na inovação é uma das melhores táticas para se robustecer em um contexto de alta rivalidade entre competidores. Mas, uma vez mais, as alianças e parcerias também são ações muito úteis para garantir a sobrevivência e, às vezes, a vitória na luta pelo mercado.

Você já usou as 5 forças de Porter para analisar a situação da sua empresa? Conte para nós nos comentários. Se quer saber como as 5 forças de Porter podem ajudar especificamente ao seu negócio, fale com os nossos especialistas em marketing digital clicando aqui.

 

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