Briefing: por que você ainda não faz?

Organização e planejamento são pontos fundamentais a serem priorizados ao iniciar um projeto. No mercado de marketing e comunicação, isso não é diferente. É nesse contexto que a estruturação de um briefing ganha importância e pode fazer toda a diferença para o sucesso.

De forma simples e direta, o briefing ajuda a registrar e organizar as ideias de um projeto. Ele define o que se pretende fazer, de qual forma e quais parâmetros serão seguidos. Um briefing bem feito e estruturado, com todas as informações do projeto, é a melhor forma de começar com o pé direito.

O que é briefing?

O briefing funciona como um guia durante a realização do projeto, orientando o time em todas as etapas. Porém, essa não é sua única função; ele também oferece algo fundamental: visibilidade.

Essa visibilidade permite que todos os envolvidos entendam claramente os processos desde o início, possibilitando a definição de planos de ação e um direcionamento estruturado.

Além disso, o briefing não se limita apenas ao início do projeto. Essa ferramenta pode ser usada sempre que uma equipe tenha um problema a ser resolvido. É um recurso construído diante das necessidades apresentadas pelo cliente.

Apesar de seu uso mais comum estar associado ao processo de criação, o briefing tem aplicações muito mais amplas. No contexto da criação, ele apresenta de forma resumida e direta as estratégias que farão parte do projeto, facilitando a comunicação com o cliente.

Essa clareza é valiosa porque reduz retrabalho, elimina ruídos na comunicação e valoriza o tempo de todos os envolvidos no processo.

 

Para o que serve o briefing?

O briefing é uma forma rápida e prática de alinhar toda a equipe. Ao iniciar um projeto, é fundamental que todos saibam, de forma clara, as informações principais e os objetivos da iniciativa.

 

Trabalho mais rápido e assertivo

Todo modelo de briefing bem feito se baseia em informações completas. Quanto mais relevantes forem os dados registrados, melhor será o embasamento da equipe para criação, otimização e seleção de ideias.

 

Entregas mais ágeis

Além de melhorar a qualidade do trabalho, o briefing impacta diretamente no tempo de entrega. Com acesso a todas as informações e o direcionamento esperado, o time pode eliminar etapas desnecessárias. Isso torna o projeto mais ágil e reduz a necessidade de retrabalho, evitando entregas desalinhadas com as expectativas internas e do cliente.

 

Eficiência no planejamento

O briefing ajuda a definir expectativas concretas para o projeto. Ao reunir e analisar todas as informações, é possível ter uma visão clara do que pode ser realizado. Esse alinhamento evita decepções e desgastes desnecessários da equipe, garantindo uma execução mais eficiente.

Quais informações são essenciais no briefing?

Em uma agência de marketing digital, alguns pontos são indispensáveis no modelo de briefing. Esses elementos garantem que o projeto atenda às necessidades reais do cliente.

Dor do cliente

Ao ouvir o cliente falar sobre sua “dor”, é importante aprofundar a compreensão além do superficial. Frases genéricas como “quero vender mais” precisam ser exploradas com perguntas para identificar o verdadeiro problema.

Impacto

Depois de identificar a dor, é fundamental entender quais consequências a falha no processo pode causar. Essa consciência cria uma relação mais sólida e empática entre time e cliente, tornando a comunicação mais fluida.

Objetivos do projeto

Não importa quantos serviços ou ferramentas sejam oferecidos, tudo só faz sentido se o cliente visualizar como aquilo resolverá seu problema. Uma proposta sem sentido para o cliente dificilmente será aprovada.

Os principais tipos de briefing

Existem diferentes tipos de briefing, que variam conforme o objetivo e o tipo de mídia. Conheça as principais variações:

Briefing para blog posts

Nesse tipo, o briefing é fundamental para fornecer todas as informações necessárias ao redator, direcionando-o para que o texto esteja alinhado aos objetivos do conteúdo.

Os briefings para blog costumam ser os mais completos, pois envolvem várias pessoas. Quanto mais informações os colaboradores tiverem, melhor será o alinhamento.

As partes principais do modelo são: identificadores, elementos obrigatórios e explicação do conceito.

Identificadores

Os identificadores são as informações fundamentais para a execução do conteúdo:

  • Título e data: formaliza aquele conteúdo e reduz a possibilidade de erros;
  • Quantidade de palavras: Essa definição deve se basear no potencial do conteúdo ou qual amplo ele é. Outra utilidade é mais prática, pois essa definição facilita o pagamento de redatores freelancers, que cobram por palavra.
  • Palavra-chave + densidade: a definição da palavra-chave é muito importante para o ranqueamento nas ferramentas de busca. Ele precisa estar em destaque e em uma densidade adequada para otimizar a performance do conteúdo.
  • Persona: qual é o leitor ideal para quem esse conteúdo está sendo escrito?
  • Etapa da jornada: o tipo linguagem, a forma de se comunicar e o tom do texto serão modificados de acordo com a etapa do funil em que o leitor se posiciona.

 

Elementos obrigatórios

São os elementos que obrigatoriamente devem estar no conteúdo produzido. Conteúdo de forma padronizada e bem organizada aumenta a autoridade do blog.

Veja os principais elementos de um blog:

  • Instruções de linkagem: especificar a quantidade de links internos e externos presentes no texto.
  • Call to action: qual é a CTA mais adequada e efetiva para este blog post?
  • Disposição do texto: seguir a hierarquia dos headers (h2 >> h3 >> h4 >> h5) deve ser um mantra para qualquer redação.
  • Imagens: quantidade de imagens e formato dos textos alternativos e de atributo.

 

Explicação do conceito

Definir o que o redator precisará pesquisar, os argumentos a serem utilizados, qual a dor precisa ser solucionada ao final do conteúdo.

É interessante mencionar nessa etapa:

  • Abordagem do texto;
  • Como escrever a introdução;
  • Formato do texto, em lista ou corrido;
  • Quais assuntos devem ser evitados;
  • Prévia dos principais argumentos ou pontos da lista.

 

Briefing para peças de mídias sociais

O briefing ajuda a definir todo o conceito do conteúdo para redes sociais. Isso inclui todo o conteúdo escrito e a escolha das imagens ou peças gráficas.

Isso ajuda todos envolvidos no processo a terem clareza sobre qual o sentido e o objetivo daquela peça.

Pontos importantes a considerar no processo de criação de briefing para redes sociais:

  • Em quais mídias esse conteúdo será postado?
  • Quais as especificidades para cada mídia?
  • Serão utilizados stories? Quantos? Quais os textos? Quais imagens?
  • Serão trabalhadas enquetes?

 

Briefings para e-books e materiais ricos

A produção de materiais ricos é mais complexa, envolvendo várias etapas e conteúdos integrados.

É importante mapear:

  • Introdução: o que é o e-book, seu assunto e importância estratégica.
  • Materiais de divulgação: posts, e-mails, landing pages etc.
  • Cronograma de entregas.
  • Recursos disponíveis: textos, artes, gráficos, manuais de marca.
  • Direcionamento do texto de cada capítulo.
  • Recomendações para diagramação.

Briefings para peças esporádicas, não padronizadas

Aqui está basicamente um esqueleto que pode ser usado para qualquer tipo de conteúdo. Como descrito acima, o briefing é um processo útil e necessário para qualquer projeto que busque eficiência.

Confira algumas etapas básicas:

  • Identificar quem é o cliente e qual é o material: quem é o público e porque aquele material faz sentido para ele
  • Justificativa do conceito: por que esse material está sendo produzido? Quem ele irá impactar e de que forma?
  • Orientações do cliente: ao prestar serviços para clientes, eles sempre apresentarão demandas que façam sentido para o seu negócio. É importante ter todas essas demandas organizadas em um só lugar.
  • Materiais: histórico de tudo o que já foi produzido para esse cliente e, caso exista, o manual da marca.
  • Dimensões: qual será o tamanho daquela peça e onde ela estará inserida
  • Tom voz: há duas variáveis a serem consideradas, a demanda do cliente e o entendimento da etapa do funil. Cabe um tom mais de vendas ou mais emocional?

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